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Uma das maiores e mais perigosas pragas nas plantações de cítricos, o greening, não tem cura
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Também conhecida como doença do ramo amarelo, o greening, ou Huanglongbing (HLB), é uma das pragas mais perigosas nas plantações de cítricos por todo o mundo. Espalhadas pelo inseto psilídeo Diaphorina citri, as bactérias Candidatus Liberibacter americanus e Candidatus Liberibacter asiaticus contaminam plantas como laranjas, tangerinas, limas e limões.
As árvores novas impactadas pela doença nem chegam a dar frutos, e as plantas adultas ficam improdutivas entre 2 anos e 5 anos após a contaminação. Os pés infectados pelo greening devem ser eliminados imediatamente para não se tornarem fonte de propagação do problema.
Como ainda não há uma cura para a peste, a melhor forma de tratar a questão é com a prevenção. Confira a seguir como evitar a contaminação do greening nas plantações de citros ou mantê-la em níveis baixos.
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Pesquisas realizadas pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) e por instituições parceiras revelaram as melhores práticas para controlar o greening nos pomares. Veja, a seguir, seis dicas de como manter as plantações saudáveis, produtivas e sustentáveis.
Os produtores devem escolher terras com baixa ocorrência de greening e que sejam distantes de pomares onde o controle da doença não é feito de forma adequada.
Ao investir em boas mudas, os citricultores garantem a produção precoce das árvores e a geração de frutos de qualidade. As mudas sadias têm três aspectos: sanidade, genética (variedade e porta-enxerto) e vigor.
Os primeiros cinco anos após o plantio dos citros correspondem à fase em que as plantas estão mais suscetíveis ao greening. Por isso, é necessário adotar medidas como adubação, irrigação e tratos culturais para acelerar o crescimento das árvores.
A faixa de borda das plantações, cerca de 100 metros a 200 metros a partir da divisa da propriedade, deve ser pulverizada com inseticidas com intervalos de 7 dias a 14 dias, dependendo do risco de contato com o psilídeo.
Os citricultores devem realizar inspeções regulares em todo o pomar, com atenção dobrada no período entre fevereiro e julho, época em que os sintomas da doença estão mais visíveis. As plantas que apresentarem a praga devem ser eliminadas imediatamente para não se tornarem foco de transmissão do problema.
Além de verificar os sintomas da doença nas plantas, os produtores também devem monitorar a presença de psilídeos na região. Assim, será possível definir a frequência das pulverizações no pomar e eliminar focos do problema, por meio de produtos que façam parte da lista de Produção Integrada de Citros (PIC).
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Fonte: BASF, Fundecitrus, Embrapa, Summit Agro – Estadão, Funde Citrus